12 de abril de 2010

Algumas expressões latinas e seu significado

  Aqui estão reunidas expressões, citações extraídas de textos de autores de várias épocas, citações da Vulgata Latina, provérbios, máximas jurídicas, etc., acompanhados de tentativas de tradução em português.

A calce ad carcerem. [Manuel de Pina Cabral, Magnum Lexicum 88] -  Do fim para o princípio.

A capite bona valetudo. [Sêneca, De Clementia 2.2.1]  - A boa saúde vem da cabeça.

Deo est enim omnis medela. [Vulgata, Eclesiástico 38.2] -  De Deus vem todo remédio.

A Deo et rege. [Divisa] -  Por Deus e pelo rei.

Deo principium - O começo vem de Deus

A Deo rex, a rege lex. [Atribuído a James I, da Inglaterra] - O rei vem de Deus, a lei vem do rei.

A dextra sinistram versus - Da direita para a esquerda

A festo Omnium Sanctorum usque ad Natale Domini - Desde o dia de Todos os Santos até o Natal

A mane cognoscitur bonus dies - O bom dia se conhece pela manhã

A morte aeterna libera nos, Domine! [Da liturgia católica] - Da morte eterna, livrai-nos, Senhor!


A morte nullum est effugium. [Manúcio, Adagia 1209]-  Da morte não há escapatória
 
 
Por hoje é tudo.

5 de abril de 2010

A mulher romana


Como é que se veste a toga?


Eu sei que não é muito esclarecedor, mas foi o que se arranjou. 

Imperador do mês: Tibério Cláudio Nero ou Tibério Julio César Augusto (42 a. C. - 37)


   Foi o segundo imperador romano da primeira dinastia  e nasceu em Roma noa ano 42 a.C.
   Reforçou o caráter oligárquico do poder, dando ao Senado a prerrogativa de eleger os magistrados. Ao longo da sua vida foi vitíma de várias conspirações palacianas que resultaram em processos de lesa-majestade, execuções e suicídios. Contribuiu para o engrandecimento do do poder romano, conseguindo desta forma que o império sobrevivesse ás exêntricidades dos seus líderes.
  Era filho do magistrado Tibério Cláudio Nero e de Lívia Drusila, passando a fazer parte da família imperial mediante o segundo casamento de sua mãe com Augusto. Educado para a carreira militar, fez brilhantes campanhas na Panônia e na Dalmácia, que lhe garantiram o apoio popular. Casou-se com a filha de Marcos Agripa, Vipsânia Agripina, da qual se divorciou por ordem do imperador após a morte do sogro (12 a. C.), para casar com Júlia, filha de Augusto e viúva em terceiras núpcias de Agripa. Nomeado tribuno (6 a. C.), mas ante a vida libertina de sua mulher, auto-exilou-se na ilha de Rodes, deixando Júlia em Roma. Com o desterro de Júlia para a ilha de Pandatária, regressou a Roma, obteve novas vitórias na Germânia e foi adotado por Augusto (4 d. C.) e, com a morte do imperador (14 d. C.), precedida das mortes de outros herdeiros do trono, foi eleito sucessor pelo Senado com o nome de Tibério Júlio César Augusto, e proclamado três anos depois.
   No início de seu governo, regularizou a economia pela redução dos gastos públicos, assegurou as fronteiras por meio de uma política conservadora que prescindiu das invasões, consolidou as instituições, reduziu o poder do Senado, reforçou também a Marinha, exilou a comunidade judaica e determinou o fim dos duelos de gladiadores. Após a tentativa de golpe de estado organizada pelo seu principal conselheiro, Lúcio Sejano, que por isso foi condenado à morte (31), submeteu Roma a um regime de terror. Adotou Calígula como filho e sucessor.