20 de julho de 2011

Cristianismo: do Sofrimento ao Triunfo - Perseguições na Palestina

Com a mesma rapidez com que ganha partidários, a nova religião cria inimigos. Os primeiros inimigos do Cristianismo e dos seus discípulos foram os seus compatriotas judeus, que viam no novo credo uma traição à pátria e à Lei de Moisés. A condenação de Jesus pelo Sinédrio foi apenas a primeira das muitas barreiras que o Cristianismo ainda teria de transpor. Como já foi referido anteriormente, após a morte de Jesus, os seus discípulos empreenderam uma intensa obra de pregação, o que obviamente desagradou às autoridades judaicas, que reagiram com uma dureza cada vez maior a esta obra que culminou com o martírio do discípulo Estêvão, iniciando-se assim um período de perseguição declarada aos cristãos.


 Avec la même vitesse avec laquelle parti gagne, la nouvelle religion crée des ennemis. Les ennemis du christianisme et ses disciples étaient ses compatriotes juifs qui ont vu dans le nouveau credo et une trahison à la Loi de Moïse. La condamnation de Jésus par le Sanhédrin était seulement le premier des nombreux obstacles que le christianisme aurait encore à surmonter.Comme mentionné plus tôt, après la mort de Jésus, ses disciples ont entreprisun intense travail de prédication, ce qui évidemment provoqué la colère desautorités juives, qui ont répondu avec une dureté croissante de ce travail qui a conduit au martyre de l'disciple Étienne, initiant ainsi une période depersécution des chrétiens déclarés.

17 de julho de 2011

Expressões Latinas (II)

A capite ad calcem - Da cabeça aos pés
A contrario sensu - Em sentido contrário
A fronte - Pela frente
A latere - Do lado ou ao lado
Ars longa, vita brevis A arte é eterna, a vida é breve
Abundans cautela non nocet - Cautela em excesso não faz mal a ninguém
Accipere quam facere praetat injuriam - Antes sofrer o mal que fazê-lo
Ad concilium ne accesseris antequam vocaris - Ninguém se meta onde não é chamado
Ad impossibilia nemo tenetur - Ninguém é obrigado a fazer o impossível
Tempus tempora temperat - Tempo é remédio
Unius peccata tota civitas luit - Paga o justo pelo pecador 
Usque ad aras amicus - Amigos, amigos! negócios à parte!
Usus optimus rerum magister -  Usa e serás mestre
Utile dulci - Junta o útil ao agradável


Utilius tarde quam nunquam - Antes tarde que nunca 



Veritatis simplex oratio - A verdade dispensa enfeites
Volle est posse - Querer é poder

Panem et Circenses - Pão e Circo 
Mors omni aetate communis est - A morte não poupa ninguém

A arquitectura

  Foi no campo da arquitectura que o espírito romano encontrou a sua expres­são artística mais forte. A prolongada paz e prosperidade económicas permitiram ­uma intensa actividade construtiva, sobretudo no domínio das obras públi­cas.          Augusto investiu empenhadamente no embelezamento da capital e foi seguido pelos seus sucessores que estenderam a sua acção às restantes do Império com cooperação de magistrados e particulares.

Características da arquitectura:

Ö Monumentalidade também presente na arquitectura egípcia;
Ö Solidez e funcionalidade;
Ö Utilitarismo;
Ö Robustez das construções;
Ö Grandiosidade.
Ö Formas audaciosas

  Na arquitectura como em tantos outros aspectos, os Romanos deixaram-se influenciar pelos modelos gregos, absorvendo elementos como as colunas e as 3 ordens arquitectónicas gregas mostrando uma predilecção pela ordem coríntia, de maior riqueza decorativa.

Usaram-nas, no entanto, com maior liberdade do que os Gregos, sobrepondo-as num mesmo edifício  ou aglutinando os seus elementos de forma a criar uma ordem inovadora : a ordem compósita – com folhas de acanto e volutas.

 É nos templos que mais se evidencia a influência helénica, quer no alçado, ritmado por colunas majestosas, quer na simplicidade da planta, embora imprimindo nestas construções o seu cunho próprio e subvertendo o sentido de proporção dos gregos introduzindo elementos inovadores:

R  Arcos de volta perfeita;
R  Abóbadas;
R  Cópula;
R  Linhas curvas, ondulações;
R  Nichos;
R  Pilastras – colunas embutidas na parede 
R  Podium  - plataforma elevada sobre a qual se erigia o templo
R  Plasticidade dos materiais

 Os templos também despojados das esculturas ornamentais do frontão e do friso, adornando-se estes espaços com uma simples inscrição dedicatória, que elucida sobre os objectivos e as circunstâncias da edificação.

  Dado o exagero ornamental e a sua exuberância os templos romanos, são muitas vezes cognominados de “o barroquismo da decoração”
 Muito mais livres e criativos que os seus colegas helénicos, os arquitectos latinos souberam tirar partido de diferentes técnicas e materiais. O seu espírito prático fê-los adoptar materiais mais versáteis e baratos, como o tijolo e o betão.
   A construção em betão, foi-se aperfeiçoando. Além de barato, o betão possuía extraordinária solidez e adaptava-se a qualquer espaço. Os edifícios eram posteriormente revestidos de mármore e outras pedras, que realçavam a imponência dos edifícios e as suas formas audaciosas.

 Mas nem só ao serviço dos deuses e do imperador puseram os arquitectos o seu génio construtivo. Eram meticulosos nas suas construções sobretudo nas de carácter utilitário. O que mais se evidencia na arquitectura romana é o seu carácter essencialmente urbano, utilitário e pragmático. Os Romanos constroem para a cidade e para os cidadãos: fóruns, teatros, anfiteatros, bibliotecas, termas, aquedutos, coliseus, circos, estádios, arcos do triunfo, pontes.

 A arquitectura romana e os edifícios por ela concebidos têm sobretudo uma intenção propagandística criando o cenário perfeito para as solenes cerimónias oficiais que exaltavam a glória e o poder romanos espelhando a grandeza do império. Esta faceta foi, aliás, completada com grande número de construções comemorativas, como os arcos de triunfo, as colunas e os pórticos monumentais. Estes eram verdadeiros livros de pedra pois narravam feitos heróicos, como por exemplo a Coluna de Trajano que é simultaneamente um monumento funerário. 

O expoente máximo da arquitectura romana é o Panteão em Roma.